quarta-feira, 13 de junho de 2012

Prevenção de Fraturas em Idosos

A prevenção de fraturas em pessoas idosas é diretamente relacionada à prevenção de quedas, que na maioria dos casos ocorre na própria casa do idoso. Desta forma, pretendo enumerar os principais riscos de quedas em pessoas idosas, e na próxima postagem falarei sobre os cuidados que devemos tomar na organização doméstica e pessoal para que possamos evitar este sério problema de saúde pública que causa tanto transtorno às famílias.
Porquê o idoso cai mais?
1- Sedentarismo: A falta de exercício físico atrofia a musculatura da pessoa mais velha, musculatura esssa que já sofre uma atrofia natural com a idade.
2- Déficit neuropsicomotor: 78% dos idosos com deficiência neuromuscular têm quedas graves, sendo que após os 60 anos há perda de 30 a 40 % da força muscular.
3- Perda de Massa Óssea: Ocorre naturalmente com o avanço da idade, favorece a osteoporose que por sua vez provoca fraturas por traumas leves.
4- Degeneração da Cartilagem Articular: Processo de desgaste natural da cartilagem (superfície de revestimento de uma articulação), chamada de osteoartrose, que provoca mais rigidez, menos flexibilidade, facilitando as quedas.
5- Medicamentos: Substâncias de ação central, como benzodiazepínicos (calmantes que causam sedação e queda de pressão), hipnóticos (sedativos que aumentam em 5 vezes o risco de quedas),  diuréticos (usados para baixar a pressão), e o álcool que relaciono aqui pois aumenta muito o risco de queda, potencializa o efeito dos medicamentos e a perda óssea.
6- Obstáculos em Casa: Tapetes, chão encerado, degraus e desníveis entre ambientes são verdadeiras armadilhas para a pessoa idosa. acrescente-se a issso o banheiro sem adaptações (suportes para a pessoa segurar-se), e  trajetos pouco iluminados.
7- Organização da Mobília: Móveis dispostos no caminho entre o idoso e o banheiro ( a pessoa pode tropeçar), móveis pontiagudos, com quinas que podem ferir a pessoa devem ser evitados.
Dito isto, é hora de avaliar o local em que a pessoa idosa vive e chegar à conclusão que investir em modificações na casa é um gasto ínfimo comparado ao desgosto de termos um ente querido incapacitado.
Até a próxima postagem.