No adulto já é bastante incomum uma fratura de clavícula ser operada. Nas crianças, mais raro ainda, pois a remodelação óssea é evidente abaixo dos 8 anos de idade, ocorrendo até os 12 anos, com remodelaçao razoável vista até os 16 anos. Depois, a fratura comporta-se como no adulto.
Nos recém nascidos, onde a fratura pode ocorrer devido a um parto difícil, o tratamento visa apenas manter o membro superior do lado fraturado ao lado do corpo por aproximadamente 10 dias, quando a consolidação já ocorre. A mãe deve ficar atenta quando a criança chora ao mobilizar o braço no banho, na troca de roupa, podendo ser um sintoma de uma clavícula fraturada. Ao palpar a região da clavícula poderá ser sentida uma descontinuidade do osso, uma crepitação, ou uma saliência de um dos fragmentos.O pediatra e o ortopedista é que devem saber diferenciar uma fratura de clavícula de uma pseudoartrose congênita deste osso, que é um problema mais sério mas ao mesmo tempo muito raro.
Nas crianças em idade de 2 a 4 anos, basta uma imobilização em tipóia por 3 a 4 semanas. Um controle radiológico para constatar a consolidação após esse período tranquiliza os pais e permite ao ortopedista saber quando pode liberar a criança para atividades mais vigorosas.
Dos 5 aos 8 anos, tanto uma tipóia quanto uma imobilização em 8 ou X posterior podem ser usadas com a consolidação ocorrendo em 3 a 4 semanas.
Dos 8 aos 12 anos o mesmo tratamento pode ser utilizado, com a consolidação ocorrendo de 4 a 6 semanas.
Após os 12 anos, a consolidação ocorre em média entre 6 a 8 semanas.
A prática esportiva geralmente pode ser liberada após 10 a 12 semanas nas crianças maiores, com um Rx mostrando boa formação de calo ósseo.