A Sinovite Transitória do Quadril é uma das 3 mais vistas em crianças no consultório, geralmente mais aos 6 anos (dos 3 aos 8 anos) de idade e, felizmente, além de ser a mais comum, é a alteração que não deixa sequelas. A sua importância reside no fato de causar, enquanto ativa, bastante dor e limitação nos movimentos do membro inferior afetado, e na diferenciação que o ortopedista tem que fazer com doenças mais graves, como doença de Legg-Perthes, artrite séptica, artrite reumatóide, febre reumática e outras.
A duração dos sintomas é limitada, resolvendo-se geralmente em 7 a 14 dias, mesmo sem tratamento. Geralmente o ortopedista receita um anti-inflamatório não esteróide para alívio dos sintomas.
A criança relata dor no quadril, coxa ou joelho, dificuldade para movimentar a perna afetada, que fica mais encolhida, pois é a posição de conforto das articulações. Há muitas vezes relação com uma virose (gripe, resfriado por exemplo), reação alérgica ou trauma, mas a causa exata ainda é desconhecida.
O quadril dói porque a reação chamada sinovite, causa derrame na articulação do quadril, e os exames de sangue e radiografias não mostram alteraçõe significativas.
Como falei, felizmente a cura é espontânea, não deixando sequelas.
quinta-feira, 17 de março de 2011
quarta-feira, 9 de março de 2011
Dor no Quadril da Criança
É bastante comum no consultório do ortopedista a queixa de dor no quadril da criança. É um assunto muito importante, pois apesar de na maior parte dos casos tratar-se de uma dor temporária, há casos em que pode estar escondido atrás desta dor um sério problema podendo deixar sequelas graves para a criança.
As doenças que mais afetam o quadril das crianças são a "Sinovite Transitória do Quadril", a "Doença de Legg-Calvé-Perthes" e a "Epifisiólise Proximal do Femur", sendo que todas elas começam de modo semelhante, com poucas alterações, mas uma delas cura relativamente rápido, sem sequelas, e as duas últimas podem deixar o quadril alterado seriamente, causando problemas para o futuro. Falarei separadamente de cada uma delas em novas postagens, porque hoje o que quero é deixar salientada a importância de ficar atento a esta queixa.
O sintoma predominante é a criança ou responsável relatar dor ao caminhar, ao esticar a perna, levando a mão sobre o quadril ou o joelho. A dor do quadril costuma refletir-se no joelho do mesmo lado, por isto quando o ortopedista recebe uma criança com dor no joelho, examina (sempre) também o quadril. Os familiares contam que a criança começou a mancar há poucos dias, ficando em repouso com a perna levemente encolhida, com o quadril e joelho um pouco fletidos, evitando caminhar. Os pais muitas vezes achando que pode tratar-se de "dor do crescimento" ou de algum excesso no caso de crianças mais ativas, aguardam.
Quando seu filho(a) ou familiar relatar uma história semelhante, não espere muito, leve ao seu ortopedista! Vocês entenderão o porque nas próximas postagens.
As doenças que mais afetam o quadril das crianças são a "Sinovite Transitória do Quadril", a "Doença de Legg-Calvé-Perthes" e a "Epifisiólise Proximal do Femur", sendo que todas elas começam de modo semelhante, com poucas alterações, mas uma delas cura relativamente rápido, sem sequelas, e as duas últimas podem deixar o quadril alterado seriamente, causando problemas para o futuro. Falarei separadamente de cada uma delas em novas postagens, porque hoje o que quero é deixar salientada a importância de ficar atento a esta queixa.
O sintoma predominante é a criança ou responsável relatar dor ao caminhar, ao esticar a perna, levando a mão sobre o quadril ou o joelho. A dor do quadril costuma refletir-se no joelho do mesmo lado, por isto quando o ortopedista recebe uma criança com dor no joelho, examina (sempre) também o quadril. Os familiares contam que a criança começou a mancar há poucos dias, ficando em repouso com a perna levemente encolhida, com o quadril e joelho um pouco fletidos, evitando caminhar. Os pais muitas vezes achando que pode tratar-se de "dor do crescimento" ou de algum excesso no caso de crianças mais ativas, aguardam.
Quando seu filho(a) ou familiar relatar uma história semelhante, não espere muito, leve ao seu ortopedista! Vocês entenderão o porque nas próximas postagens.
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